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Limite de potência instalável em Microgeração.

É notório o crescimento do mercado nacional de energia solar, e por consequência, uma maior procura para se instalar usinas fotovoltaicas, principalmente em residências e comércios.

Dito isso, a dúvida de clientes, muitas vezes, se encontra em quanta potência pode ser instalada no seu sistema de microgeração distribuída, sem que haja a necessidade de se conectar em média tensão, com o investimento em uma subestação aérea, a qual acarreta um custo bem maior de projeto. Com isso, tem-se conhecimento que, por meio de normas da Enel e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), é possível responder tal questão. Além disso, é crucial o entendimento do grupo tarifário A e B, e quais unidades consumidoras (UCs) são atendidas em ramal subterrâneo ou aéreo.

Em primeira análise, a partir da definição de microgeração distribuída, contida no art. 2o da REN 1.000/2021, é possível interpretar que, para baixa tensão, a potência instalada máxima é de 75 kW. No entanto, isso depende de condições como tipo de atendimento e dimensionamento do disjuntor geral da UC, este caso ao qual a norma se refere são para os casos de UCs ligadas por ramal subterrâneo existente e  disjuntor geral de 125 A.

Dito isso, por meio da terceira versão da Especificação Técnica no 0124 (CNC-OMBR-MAT-18-0124-EDCE), pode-se inferir que para unidades consumidoras trifásicas em baixa tensão, ligados à rede por ramal aéreo, com disjuntor de proteção de 100 A, a máxima potência disponibilizada é de 60,55 kW. 

Com base no exposto, pode-se concluir que para a maioria dos consumidores, a potência instalada máxima será de 60,55 kW, mas parte dos consumidores, os quais são alimentados de forma monofásica, a potência disponibilizada é ainda menor, resultando em uma potência instalada máxima de 8,09 kW, e em caso de necessidade de mais potência o cliente monofásico deverá solicitar a troca pela alimentação trifásica. 

Desse modo, para aumentar a potência instalada da microgeração nos casos trifásicos, é necessário que haja um investimento para adequação da conexão em média tensão e construção de uma subestação, ou que a UC seja, previamente, atendida por ligação subterrânea, pois ela só pode ser construída em uma região onde a rede de distribuição subterrânea já exista. E isso é improvável, visto que, no caso da Enel, esse tipo de estrutura é limitada.

O compromisso do Grupo Energo com o mercado de energia inclui o fornecimento de informações confiáveis e acessíveis a todos.

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