Há diversos aspectos não-financeiros, principalmente de cunho ambiental, que nos levariam a responder prontamente essa pergunta com um enorme SIM, para todo e qualquer cenário.
No entanto, o objetivo deste post é instruir o leitor a analisar a viabilidade financeira de implementar a energia solar em sua residência ou comércio, afinal, sabemos que essa ainda é uma tecnologia de alto custo para a classe média brasileira.
O primeiro dado que se deve observar é o consumo de energia médio mensal, ou seja a quantidade de energia que você usa no mês e pretende gerar com o sistema fotovoltaico. Esse dado normalmente pode ser obtido na sua conta de energia.
É com base neste dado de consumo e algumas características técnicas da instalação que é dimensionado o sistema de geração fotovoltaica, e consequentemente gerados o orçamento e payback do investimento.
É nesse momento que o cliente deve ter discernimento para analisar os dados de forma lógica, e não focar apenas no tamanho da cifra do investimento.
Antes de tudo, deixemos claro um fato: quanto menor for o seu sistema, maior será o seu payback, ou seja, um sistema residencial de baixo consumo levará mais tempo para obter o retorno do investimento. Esse fato será explicado detalhadamente em um post futuro.
Ciente disso percebemos então que é mais viável investir em sistemas maiores, para um comércio por exemplo, pois em pouco tempo o investimento irá “se pagar” e a partir daí inicia-se a era da economia!
Mas isso não quer dizer que sistemas residenciais não valem a pena! Longe disso! Cabe nesse caso o bom senso do consumidor em analisar se aquele o de retorno (payback ) é satisfatório frente ao investimento, de acordo com sua condição financeira no momento.
Nesse sentido, existe uma opção muito interessante para o consumidor: é possível fazer a compensação de várias contas a partir de um único sistema! Basta que todas as contas estejam na mesma titularidade (CPF ou CNPJ).
Isso quer dizer que você pode instalar o sistema no telhado do seu comércio (ou da sua residência) e compensar a conta do comércio, da casa, do apartamento, da casa de praia etc. O limitante nesse caso é a área disponível para instalação, que deve comportar módulos o suficiente para compensar todos os consumos.
Além disso, o consumidor pode fazer um sistema de potência maior que o seu consumo, e assim acumular créditos na distribuidora, com prazo de 60 meses para uso. Esse artifício pode ser útil em casos como expansão futura de comércios e acréscimos de eletrodomésticos em residências.
CONCLUSÃO
Tendo ciência de que o tempo de retorno do investimento é inversamente proporcional à potência do sistema, é interessante juntar todas as unidades consumidoras de mesma titularidade em um projeto único.
Quando a viabilidade financeira, em aspectos gerais todos os projetos de geração fotovoltaica são viáveis. Cabe ao consumidor decidir se está disposto a aguardar o tempo de retorno (payback) frente à sua capacidade de desprendimento financeiro para o investimento inicial.
Por: Yasmin Sampaio.
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