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O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE ADQUIRIR O SEU SISTEMA FOTOVOLTAICO (PARTE 1: PROJETO)

Com a leitura dos posts anteriores do nosso blog, acredito que agora você entende um pouco mais sobre como funciona a energia solar e conhece algumas das suas vantagens (se tiver qualquer dúvida, fala com a gente! Teremos a maior satisfação em esclarecer tudo).

Esse artigo inicia uma série de posts sobre O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE ADQUIRIR O SEU SISTEMA FOTOVOLTAICO, que será composta por 4 partes: Projeto, Equipamentos, Instalação e Serviços Extras. Desse modo, nosso objetivo é disponibilizar ao leitor um guia prático e de fácil compreensão acerca das informações essenciais para garantir a sua máxima satisfação em aderir ao uso da energia solar fotovoltaica.

O Projeto de Geração Fotovoltaica deve ser feita por um profissional especializado que possua esta atribuição específica em seu CREA (Engenheiros Eletricistas ou de Energias, no caso do Ceará). Neste artigo explicaremos alguns detalhes básicos que são definidos nessa etapa e julgamos importante que o cliente tome conhecimento.

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A potência do seu sistema fotovoltaico é determinada pela quantidade e potência dos painéis e dos inversores que compões a instalação. Essa potência deve ser calculada de acordo com o consumo mensal médio de energia, a partir da conta da distribuidora.

Neste dimensionamento devem consideradas a sazonalidade da geração e do consumo, que variam ao longo do ano, como comentado no post anterior. Também deve ser considerado algum aumento de consumo que esteja programado para ocorrer na sua residência/comércio, como aquisição de novas máquinas e eletrodomésticos.

Neste ponto é importante que o consumidor compare as potências dos sistemas descritos nas propostas das empresas as quais solicitou orçamento, questionando eventuais discrepâncias.

LOCAL DA INSTALAÇÃO

Este é um ponto sobre o qual o cliente deve passar informações o mais completas possível. O local de instalação determina o tipo de estrutura de fixação dos painéis no telhado, que possuem custos diferentes, portanto a informação é essencial para elaboração do orçamento. 

Outra questão importante é a área de telhado disponível e viável para a instalação, que deve ser verificada em uma visita técnica ao local, onde serão observados a localização de caixas-d’água, antenas e outros elementos que possam fazer sombra nos painéis.

Caso a área disponível para instalação não comporte todos os painéis necessários, o sistema deve ser redimensionado de acordo com este limitante de área. Neste caso o consumidor deve atentar ao percentual do seu consumo de energia que será abatido pela geração fotovoltaica e, com isso, ainda haverá faturamento de uma parcela de energia consumida da distribuidora.

Nestes casos, se o cliente tiver outro local de maior área que seja possível fazer a instalação, uma casa de praia por exemplo, é aconselhável que seja feita a troca. Para isso, a geração deve atender o consumo da unidade na qual está instalada e possuir excedente para que os créditos sejam enviados para as demais unidades consumidoras. 

Existe ainda a possibilidade de instalação em solo, que possui custo mais elevado, mas apresenta a vantagem de comportar sistemas maiores e de mais fácil expansão.

DESCRITIVO DO SISTEMA E SERVIÇOS

Ao receber as propostas e orçamentos das empresas para seu sistema fotovoltaico é importante observar, além da potência do sistema, os equipamentos que serão utilizados no kit (o próximo post apresentará mais detalhes sobre isso) e os serviços inclusos na proposta. Principalmente quando a instalação for em solo, que necessita de obras civis extras ao orçamento do projeto do sistema de geração (normalmente abrange apenas a parte elétrica).

ECONOMIA MENSAL

Não podíamos deixar de comentar a respeito do assunto que é o principal motivo que leva o consumidor a optar pela geração fotovoltaica: a quantia que será economizada na conta de energia.

Nas propostas comerciais que você receber, haverá um comparativo entre o valor da conta de energia com e sem o sistema. Caso o projeto seja para atender 100% do consumo, o valor da parcela de energia após instalação do sistema varia de acordo com o tipo de fornecimento do cliente:

Baixa Tensão: custo de disponibilidade (equivalente à 100kW para instalações trifásicas e 30kW para monofásicas);

Alta Tensão: demanda contratada no valor da potência de saída do sistema (adota-se a tarifa horo-sazonal verde);

É importante ressaltar que cada unidade consumidora compensada pelo sistema continuará com suas contas de energia individuais, permanecendo além dos custos mínimos com energia, as taxas de iluminação pública e eventuais taxas públicas. O sistema fotovoltaico abate unicamente a parcela de energia, que corresponde à aproximadamente 95% do valor da conta.

ORÇAMENTO E PAYBACK

Com base nas premissas comentadas neste post e na metodologia de cada empresa é elaborado o orçamento do projeto. Este valor é utilizado como entrada no cálculo do payback, no qual o investimento sofre um abatimento mensal no valor da economia na conta de energia.

Sugerimos a leitura do post “VALE A PENA INVESTIR EM ENERGIA SOLAR?” para saber mais detalhes de como analisar seu orçamento e payback em relação ao tipo e dimensão do seu sistema.


Por: Yasmin Sampaio

 

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